Olá, eu sou a Dra Tielle Machado, médica com 15 anos de experiência formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e sou mãe de autista. Hoje além da prática médica atuo como palestrante, pesquisadora e ministro cursos de aperfeiçoamento para centenas de médicos e nutricionistas. Meus treinamentos ensinam a enxergar o autismo além dos sintomas, compreendendo que a bioquímica e a fisiologia humana fazem parte de um emaranhado quebra-cabeça a ser desvendado através dos marcadores biológicos que diferenciam o Transtorno do Espectro Autista das comorbidades associadas a ele.

Quem Sou?

Nas minhas memórias mais antigas de infância eu já queria ser médica, mas não tive uma infância fácil e eu sabia que seria difícil fazer medicina, pois minha família não tinha condições financeiras para isso. Quando a gente entra para a faculdade de medicina, estamos apaixonados com a idéia da cura do doente, da fascinante troca de carinho e respeito entre médico e paciente. No entanto, a medicina começa a robotizar o futuro médico logo no primeiro semestre de faculdade.


Mesmo assim, me formei ainda acreditando mais no cuidado e assistência ao paciente do que na medicalização estúpida e voraz presa em guidelines que fazem o médico mais seguir diretrizes do que pensar por si só.

Após anos de plantões médicos, me tornei Oficial Médica da Marinha do Brasil e me preparava para cursar Gastroenterologia no Hospital Naval Marcílio Dias, mas tinha algo que ainda me incomodava, pois não era isso que buscava para o resto da minha vida: medicina baseada em sintomas.


Fui apresentada à então chamada "medicina integrativa" (que não é uma especialidade médica) pela minha sogra, que estava se sentindo muito melhor mudando hábitos alimentares, e cada dia que passava era menos um medicamento que ela tomava.

Minha História com a Medicina

O Olhar Integrativo

"Há muito mais por trás dos comportamentos do que simplesmente o diagnóstico. . como as comorbidades e distúrbios gastrointestinais, bioquímicos, metabólicos, hormonais e imunológicos, que frequentemente influenciam ou até mesmo causam sintomas neurológicos. Para proporcionar qualidade de vida ao indivíduo autista, é essencial investigar e tratar as comorbidades associadas ao autismo, aliando terapias apropriadas e recorrendo a medicações apenas como último recurso, caso sejam realmente necessárias."

A artrite reumatóide que a acompanhava durante décadas, com uso de medicações fortíssimas que poderiam afetar até a visão, foram sendo colocadas de lado na medida que seus novos médicos iam redirecionando o tratamento com hábitos mais saudáveis, com acompanhamento nutricional. Ela estava feliz, alegre e com menos medicamentos, pronto! era isso o que eu queria dar aos meus pacientes.


Minha sogra me instigou a procurar mais sobre o assunto e iniciei uma pós-graduação em São Paulo para entender como a alimentação e a bioquímica estavam diretamente relacionadas à doenças (falando assim parece óbvio não?). Eu encontrei o que eu procurava! A medicina além dos sintomas, a medicina que olha o indivíduo e não pareamento de Queixa vs. Medicamentos. Durante essa minha formação engravidei e tive meu filho, Matheus, e também inaugurei minha clínica no Rio de Janeiro para atender meus pacientes da forma como sempre sonhei.

Quando meu filho completou 1 ano e 2 meses de idade os primeiros sinais e sintomas de autismo começaram a aparecer e o diagnóstico veio com 1 ano e 8 meses, 28 de setembro de 2016, foi um dos dias mais aterrorizantes da minha vida.


Eu não fazia ideia do que era autismo, imaginei que em alguns anos ele estaria com 3 ou 4 medicamentos e na vida adulta não teria independência, o que seria dele, o que seria de nós?


Imediatamente peguei todos os meus conhecimentos da visão integrativa e direcionei para o autismo, fechei a minha clínica para atender somente autistas, chegava a passar mais de 6 horas com um paciente, eu queria entender e ajudar da melhor forma todas aquelas famílias.

Autismo, e agora?

Daí pra frente foram diversos cursos, 3 pós-graduações e especializações para ajudar ao meu filho e meus pacientes. Desde então eu passei a trabalhar somente com pacientes autistas e desenvolvi um método de diagnóstico, conduta e tratamento focado nas comorbidades presentes no autismo. Os resultado eram tão positivos que comecei a dar palestras pelo Brasil e cursos para transmitir esse conhecimento para centenas de médicos e nutricionistas.

Chegou em um determinado momento que eu queria mais: mais mudanças, mais quebra de paradigmas, mais chances para as famílias terem o que tantas outras já estavam conseguindo: saúde para seus filhos, dignidade, tratar as comorbidades do autismo, gerar mais qualidade de vida, mais tranquilidade...


O modelo atual de tratamento do autismo está carregado de mitos e erros, principalmente marcado pelo uso abusivo e irracional de drogas psiquiátricas sem o levantamento de possíveis causas subjacentes que geram sintomas neurológicos, e muitos pais de autistas são enganados pela ganância de indústrias que cegam até os profissionais experientes.

Hoje

Iniciei minha carreira como pesquisadora e em 2019 me mudei para os Estados Unidos. Em 2021 inaugurei a Pós Graduação em Abordagem Integral do Autismo e TDAH para médicos e nutricionistas. O maior objetivo da minha vida é levar saúde para o máximo de pessoas autistas possível com a divulgação do meu conhecimento e experiência clínica.

- Dra Tielle Machado

"Não coloque tudo na conta do autismo."

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Dra Tielle Machado
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